terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Artrite Reumatóide tem Cura

O artigo aqui escrito com o testemunho da Virgina Isabel tem suscitado muito interesse nos leitores do blog. Por isso, decidi transcrever aqui na íntegra a informação do site www.vivendasantanna.com.br sobre o tratamento que eles proporcionam para a Artrite Reumatóide.

Espero que este post sirva para ajudar os que mais precisam.


Artrite Reumatóide tem Cura
Fonte: Clinica Médica Antropofósica Vivenda Sant'Anna
Autor: Dr. António Marques

RESUMO: Normalmente o paciente com Artrite Reumatóide (AR) carrega consigo a sina de "doença sem cura", para a qual não precisaria nem mais procurar outra forma terapêutica. Essa visão ocorre porque não se objetiva a "cura" com os recursos habituais. Estes apenas "seguram" a doença. Não resta dúvida, no entanto, de que eles, em muitos casos são imprescindíveis. Pretende-se, neste trabalho, levantar os argumentos "causais", através de dados científicos comprobatórios, no sentido de se tecer os "pensamentos interativos" necessários (através da Ciência Dedutiva Goetheanística), para justificar o tratamento antroposófico aqui preconizado, de uso corrente nesta Clínica, há 20 anos, com excelentes resultados (90% a 95% de êxito).

UNITERMOS: Artrite reumatóide, A.R., doença auto-imune, medicina antroposófica.


"A AR é um evento de mediação imunológica"(1). Esse termo descreve uma enfermidade mediada pela deposição de "imunocomplexos" (complexo imunológico) nas articulações. O que são esses imunocomplexos? São substâncias químicas, geralmente "proteínas estranhas" (de origem do próprio corpo ou vindas de processos infecciosos) que desencadeiam a reação "imunológica" chamada antígeno-anticorpo (Ag-Ac). Ou seja, a substância estranha, ao entrar no corpo, gera uma resposta deste contra o agente agressor. Por isso se denomina de "antígeno" o elemento estranho e a resposta do corpo de "anticorpo". Só que, no caso da AR, a proteína vem do próprio paciente e torna-se estranha (antígeno-Ag) numa certa fase da vida. Por isso AR é considerada uma doença auto-imune. Outras doenças deste grupo, mas que depositam os "imunocomplexos" em outros órgãos, são: vasculite (nos vasos sangüíneos), glomerulonefrite (nos rins), pericardite (no coração), etc. Por isso essa "reação Ag-Ac" (ou imunocomplexo) é conhecida também como "doença auto-agressiva ou auto-imune" (o próprio corpo combate a si próprio). Como se pode entender melhor isso?


FISIOLOGIA:
Todo ser humano recebe dos pais uma herança, um corpo físico. Só que não se tem apenas corpo físico, mas se é principalmente um ser espiritual e psíquico(2). Ou seja, o corpo, ao nascer, deve ser colocado dentro das diretrizes traçadas pelo Eu e pela alma. Esse processo de incorporar a substancialidade para dentro dessa direção superior leva vários anos, toda a infância e a adolescência. Isso é tão verdadeiro que basta reparar a proteína, o motivo de toda essa complicação. Ela se compõe de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, mas todo ser humano tem um "tipo" individual de proteína. Ou seja, cada um imprime na proteína herdada o seu carimbo pessoal, o seu Eu (a sua essência), como uma impressão digital.


FISIOPATOLOGIA:
Acontece, então, o seguinte: Certas pessoas (3 vezes mais nas mulheres do que nos homens) não imprimem, dentro da materialidade, a sua individualidade; isto é, não tornam a proteína herdada sua propriedade. O tempo vai passando e o corpo vai crescendo. Aquela proteína começa a se tornar estranha, pois não se torna mais reconhecida pelo sistema de vigilância imunológico. Ela vai se transformando em "antígeno". Numa certa época, os anticorpos estranham aquela proteína velha, que não foi transformada. Esse processo é geralmente desencadeado por uma crise ou trauma emocional (ocasião em que a alma e o Eu se retraem ligeiramente da ligação com o corpo. Isso faz com que aquela proteína seja abandonada à sua própria sorte e não mais se torne reconhecida como sendo do próprio corpo. Por isso é que, num susto forte, ou numa situação de grande tensão, sente-se um "frio na barriga", uma taquicardia emotiva ou um rubor na face). Acontece o seguinte: Dentro do sangue começa a ocorrer uma "briga" entre os "anticorpos" e essas "proteínas velhas" (reação Ag-Ac). Esse imunocomplexo formado acaba se depositando nas articulações, principalmente nas mãos, e ativa outras substâncias e células do processo inflamatório (proteases, citocinas, proteínas do complemento, neutrófilos, linfócitos, monócitos, células T CD4, imunoglobulinas, etc). Ocorre então uma sinovite articular persistente, com destruição da cartilagem e erosões ósseas(3) e, subseqüentemente, deformidades articulares, as quais constituem a marca registrada da doença.


CLÍNICA:
A doença normalmente tem um início lento, com fraqueza, desânimo e dores articulares nas pequenas articulações. Estas ficam quentes, devido ao processo inflamatório localizado. O que significa isso? Ocorre que, como aquelas proteínas não foram destruídas ou transformadas na época certa (na infância), o corpo lança mão de um recurso extremo e elas são praticamente "cozinhadas" nas articulações. Por isso a "febre" articular. Como se sabe, a "proteína velha" é facilmente desnaturada (destruída) pelo calor (febre).

Alguns critérios são importantes para diagnosticar a doença: rigidez matinal, artrite em duas ou mais articulações (principalmente nas mãos, bilateralmente), nódulos subcutâneos, o próprio exame de sangue como fator de acompanhamento da doença e a radiografia óssea.


EXAMES COMPLEMENTARES:
O exame de sangue(4) para se constatar a doença (Látex) não é específico, pois pode se apresentar positivo em inúmeras outras patologias, mas é usado para confirmar o diagnóstico nos indivíduos com manifestação clínica sugestiva. A velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada denota o grau do processo inflamatório e a Proteína C Reativa (PCR) positiva mostra a atividade da doença e a probabilidade de lesão articular progressiva.


TRATAMENTO:
O que se receita normalmente para a AR? Medicamentos contra a tentativa de o organismo debelar aquela proteína nociva, pois impede-se o sistema imunológico de atuar com eficácia. Para isso são utilizados os corticóides e alguns casos pensa-se nos imunossupressores. Esses remédios imobilizam o sistema imunológico e impedem a multiplicação celular. Ao invés de combater o antígeno-Ag, combate-se o anticorpo-Ac. Portanto é uma atitude não curativa, paliativa e sintomática, em que se preserva a doença ao invés de tentar a cura. Impõe-se ao doente a sina de viver com o "inimigo" dentro do próprio corpo a vida inteira.

O que se objetiva com o tratamento antroposófico, pelo menos o preconizado nesta Clínica? Realizar, na prática, o que se propõe na teoria. 1) Primeiramente combater diretamente a "proteína velha", sistematicamente, através de estímulos imunológicos do próprio corpo. Com essa atitude, se impede a formação de imunocomplexos e, conseqüentemente, o processo inflamatório não se realiza (e vai se reduzindo lenta e naturalmente). 2) Em segundo lugar, procura-se "proteger" as articulações ofendidas, com substâncias naturais revitalizantes. Em casos mais graves, se associam os antinflamatórios habituais, como tratamento sintomático paliativo. 3) Em terceiro lugar, procura-se fortificar o "egotismo" do paciente, com orientações psicoterápicas e espirituais, terapia artística, ginástica, hidroterapia, euritmia e fisioterapia.

1- Viscum album injetável: sub-cutâneo do Viscum D3 semanal, num total de 10 aplicações. Com acompanhamento laboratorial, procura-se ver o resultado dessa conduta. Em casos rebeldes, utilizam-se dosagens mais elevadas do Viscum, em uso sub-cutâneo (geralmente 1x por semana).

2- Medicamentos: Geralmente se utiliza a formulação médica antroposófica (Weleda)5.

Rheumodoron 1
Rheumodoron 3..... 20 ml.
Formica D3 aa. 60 ml.
Erisidoron 1
Stannum praep. D6
30 gotas de 12/12 hs.

Em casos de dor, utilizar de hora/hora. O uso de antiinflamatório só é recomendado em alguns casos, quando a sintomatologia da dor persiste ou casos antigos, por ter o paciente se acostumado com essa atitude paliativa. Mesmo assim, a orientação é utilizar a medicação sintomática somente nas crises álgicas. Quanto ao corticóide, por atuar frontalmente contra a resposta causal imulógica do paciente, deve ser evitada a todo custo. Essa conduta só é prescrita em casos realmente rebeldes de dependentes crônicos ou em crise aguda, na qual se precisa uma resposta imediata.

3- Terapias externas: São utilizadas como complemento do tratamento interno causal. Na prática, como muitos pacientes vêm de outras cidades, essas condutas não são muito prescritas. Somente para aqueles pacientes que residem nesta cidade fica viável utilizar esses recursos externos. Recorre-se principalmente à hidroterapia, através dos "banhos de óleo", pelo método "Dispersion Bad" (alemão), com o objetivo de favorecer maior aporte de calor ao corpo, no sentido de destruir as proteínas velhas. O paciente permanece por 30' dentro da banheira com água morna e óleo finamente disperso. Depois deve ficar enfaixado por outros 30' para a absorção do óleo. Utilizam-se os seguintes óleos alternadamente: Arnica, Bétula, Rosmarinus, Phosphorus, etc. Em aplicações semanais ou quinzenais, num total de 5 a 7. Procede-se a pausa, para acompanhamento clínico e laboratorial.

Associam-se posteriormente, como complemento, a euritmia, a fisioterapia ou a ginástica. A psicoterapia entra como coadjuvante, quando o componente psíquico precisa de um suporte de auto-estima.


CASOS CLÍNICOS:
Estes quatro casos clínicos (em uma forma resumida) servirão para ilustrar melhor este trabalho. Do primeiro ao terceiro correspondem à grande maioria dos resultados, com boa resposta ao tratamento (90-95% dos casos). O último, não se obteve resposta clínica favorável (apesar de a resposta laboratorial ter apresentado bom resultado), exigindo assim controle sintomático paralelo (o que corresponde a 5-10% dos casos):

1) T.M.V.P., 72 anos, sexo feminino, viúva, do lar. 1a consulta em 24.4.98: AR há 6 anos. A 2a consulta em 17.8.98 (quatro meses depois), retorna com a queixa: "Piora das dores reumáticas". O interessante é que a paciente havia se fixado na queixa maior (dor) e não percebeu que havia melhorado. Após visualizar o resultado do exame ficou mais confiante e parou de queixar. Isso mostra como a psiquê desses pacientes carece de auto-confiança. Manteve o tratamento na época e foi aconselhada a continuar com o uso de antinflamatório, se precisasse. Melhorou totalmente e não retornou mais à consulta.

Ex. 28.4.98 Ex. 19.8.98
Látex (normal até 40) +/421 Neg./40
V.H.S (normal até 10) 55 20


2) M.C.S., 34 anos, sexo feminino, casada. 1a consulta em 1.8.97: AR soro negativo. As dores reumáticas começaram em janeiro desse mesmo ano (sete meses antes). Após o tratamento antroposófico houve melhora considerável, mas ocorreu um interessante fenômeno: a positivação do Látex. Por que ocorreu isso? A "hipótese dedutiva" mais viável: Todo imunocomplexo que se alojava inicialmente nas articulações (por isso não se constatava nada no sangue examinado) sofreu uma "expulsão" para o sangue circulante, após estímulo imunogênico do tratamento antroposófico. Por isso o Látex positivou no exame de sangue. As dores foram diminuindo e hoje (última consulta em 19.7.99) sente-se curada.

11.7.97 28.8.98 14.7.99
Látex (normal até 40) Neg. Neg. +/50
V.H.S (normal até 10) 80 57 12


3) A.N.O., 57 anos, sexo feminino, casada, do lar. 1a consulta em 28.5.98: AR há 16 anos. RX de 17.12.98, do joelho direito: lesões em "saca-bocados". H.F. (história familiar) de imunidade baixa, como se vê na dosagem de leucócitos. Última consulta em 27.1.00, continua apenas com a dor no joelho direito (seqüela da lesão artrítica). Pode-se observar que o VHS foi aumentando, apesar de a resposta imunológica ter sido eficaz. Foi recomentada a continuar com a medicação oral e associar o anti-inflamatório quando precisar. O uso do Viscum injetável inicial na dosagem de 30%, caiu para a mais fraca, D4 e D3, apenas para funcionar como imuno-estimulante. Retornar após 8 meses, com novos exames.

18.5.98 7.1.99 10.2.2000
Látex (normal até 40) +/640 +/500 Neg.
V.H.S (normal até 10) 13 22 42
Waller-Rose (n=40) +/256 +/128 Neg/32
Leucócitos 3.700 3.300 3.000
FAN (normal até 20) +/320 Neg. Neg.


4) S.R.A., 38 anos,sexo masculino, casado trabalhador rural de Urucoina, MG. 1a consulta em 7.6.02: AR desde 1998 (há 4 anos). Primeiros tratamentos com cortizona RX das mãos em 23.8.00: lesões osteoarticulares nos punhos. Mãos e Joelho e muito inflamados, aprresentando grande dificuldade para executar movimentos. E muita dor. Última consulta em 18.7.03: alta clínica (um ano de tratamento).

9.11.02 11.2.02 2.7.03
Látex (normal até 40) +/384 +/96 Neg/20
PCR (normal até 6) +/96 +/12 Neg/6
V.II.S (normal até 10) ? 10 3


5) V.P.F., 79 anos, sexo masculino, casado. 1a consulta em 24.12.98: AR há 3 anos. Última consulta em 3.5.99 (cinco meses após o início do tratamento). O resultado laboratorial com a medicação antroposófica foi muito significativo. No entanto associou-se uma bronquite (com febre), o que fez piorar o processo inflamatório (VHS). Foi preciso continuar com a medicação acadêmica (antinflamatório e corticóide) porque as queixas de dores continuavam. Os exames complementares mostraram uma excelente resposta, mas devido a idade avançada, não se permitiu uma resposta clínica a altura do tratamento imunoestimulante causal.

Recentemente chegou a notícia do falecimento desse paciente, por motivo de obstrução prostática e complicação renal.

31.8.98 22.4.99
Látex (normal até 40) +/700 +/80
V.H.S (normal até 10) 62 87
PCR (normal até 6) +/96 +/?


COMENTÁRIOS:
Após 23 anos de trabalho clínico, com a "prática médica antroposófica", é possível tratar com eficácia a AR com medicamentos antroposóficos imunoestimulantes. Os resultados comprobatórios estão aí: 90-95% dos casos tratados apresentam melhora significativa. Infelizmente este tratamento é utilizado como última tentativa pelo paciente, inclusive, muitas vezes, depois das deformações articulares.

 O que se refuta é a conduta apenas paliativa e sintomática, sem uma base científica, como normalmente se vê na prática médica. As grandes descobertas científicas são hoje perdidas ou sub-aplicadas, por justamente faltarem os elementos interativos, que só a formulação pensamental (elaboração de hipóteses) pode fornecer. O que se evidenciou aqui foi a congruência entre o pensar médico-científico e a prática clínica. Isto tem a ver com o desenvolvimento da Ciência Dedutiva Goetheanística,6 a que "adentra no reino das causas". Assim se pode abraçar a conduta apenas sintomática (Ciência Indutiva), com o objetivo de desenvolver novos paradigmas científicos, como os mostrados aqui.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ainda sobre o testemunho de Virginia Isabel

Tenho recebido imensas mensagens de pessoas com muita curiosidade sobre o tratamento que ajudou a Virginia.
Por isso pedi à Virginia para me encaminhar a informação que ela estava a fornecer a essas pessoas para poder partilhar aqui convosco. Passo a transcrever:

"Boa noite, Marta,
o que tenho respondido é que é para as pessoas entrarem no site:
Vivenda é o nome usado para as clínicas de Antroposofia na Europa.
Lá no site, entrar no item " Trabalhos" e clicar em Artrite Reumatóide tem cura.
Também, tenho falado que o tratamento é muito simples, e muito mais barato do que o da medicina convencional.
A vacina vem da Alemanha, é completamente natural e portanto não tem contra indicação.
Como já disse não há restrição alimentar.
Posso comer de tudo, mas procuro ter uma alimentação integral por opção.
No mais, estou à disposição e agradeço a você os envios dos emails, porque é a oportunidade que tenho de divulgar pela gratidão que tenho pela Medicina Antroposófica e o que ela tem feito para toda minha família."

Espero que a informação vos ajude!

Aproveito para vos desejar um Santo Natal a todos, junto daqueles que amam.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Testemunho de Virginia Izabel

A Virgina Izabel contatou-me para deixar o seu testemunho como portadora de artrite reumatóide, que transcrevo em baixo. É uma experiência de fato muito importante para todos os que sofrem desta doença.
O meu muito obrigado à Virgina por ter gasto um pouco do seu tempo no envio deste testemunho.

Quem quiser contatar a Virginia, deixe um comentário neste post e enviarei o seu contato por e-mail.

"Assití um programa chamado Bem Estar na Globo, sobre artrite reumatóide, e apareceram 2 mulheres dando seus depoimentos e mostrando as sequelas que tem por ter essa doença.
Também foi mostrado uma série de aparelhos que estão sendo desenvolvidos para as pessoas que tem artrite reumatóide e não conseguem por exemplo lixar unha, ou cortar unha, com também colheres e outros objetos para poderem se alimentar.
Isso aconteceu há mais ou menos uns 3 meses atrás.
Como só agora achei um tempo, fui pesquisar na net, onde eu poderia encontrar essas mulheres, para poder dar meu depoimento e acabei por encontrar seu blog.
E gostaria de poder contribuir com minha experiência.
Recebí o diagnóstico de Artrite Reumatóide quando eu tinha 23 anos. Hoje tenho 59.
Naquela época me falaram que eu tinha que tomar umas tais "injeções ouro" e uma série de medicamentos.
Não gostei da idéia e fui adiando.
Passados alguns anos comecei a me interessar por alimentação e a fazer uso de arroz integral, pão integral, a evitar carne vermelha, açucar etc.
9 anos depois o quadro se agravou e nessa época conhecí a Medicina Antroposófica.
Ou seja eu estava com 32 anos.
O que posso dizer é que pela Medicina Atroposófica tem cura para a Artrite Reumatóide.
Hoje tenho 59 anos, e graças a Deus não tenho nenhuma deformação graças a esse tratamento.Posso enviar fotos para quem quiser de minhas mãos por exemplo.
Não tenho dieta rígida. 
Só que procuro ter uma alimentação melhor, por questão de consciência e não porque me é exigido uma dieta.
Estou aqui para quem quiser saber mais.
O Dr. Antônio Marques diretor da clínica de Juiz de Fora, onde me trato é clinico geral com formação em Juiz de Fora, São Paulo, Suiça e Alemanha.
Além de clinico geral, ele também tem formação em Geriatria e Oncologia.
Quem tiver interesse por favor entre em contato comigo, que terei o maior prazer de passar o site  ou mesmo enviar por scaner o artigo escrito por ele:
ARTRITE REUMATÓIDE TEM CURA.

Agradeço a oportunidade que vocês estão me dando de poder partilhar minha experiência, e espero poder estar contribuindo de alguma forma para que as pessoas possam se ver livre não só da doença, como também de suas deformações e consequências terríveis!

Abraços,
Virginia Izabel."

domingo, 6 de novembro de 2011

A minha gravidez com Artrite Reumatóide

Olá todas,

Este post é dedicado a todas as mulheres com AR e que têm o sonho de engravidar!
Escrevo-vos com 28 semanas de gestação e quero partilhar convosco a minha experiência que julgo ser inspiradora para todas vós.

As que são seguidoras do blog sabem que segui e sigo uma dieta muito restrita aliada à toma diária de vitaminas que me permitiram reduzir muito a medicação. Eu apenas tomava lepicortinolo e quando comecei a tentar engravidar, estava a tomar uma dose muito baixa. Se bem me lembro tomava 0,5 mg de 2 em 2 dias.

Nunca me conformei em tomar drogas mais pesadas. Sempre procurei alternativa por duas razões:
1ª Eu sabia que quando quisesse engravidar teria de interromper o tratamento com bastante tempo de antecedência.
2ª Tomei metrotexato durante 1 mês e além de não sentir melhorias, senti muitos efeitos secundários, o que me levou a procurar tratamentos mais saudáveis e naturais.

Comecei a tentar engravidar em Fevereiro e no início de Julho descobri que estava grávida, de 10 semanas!!! Estava no entanto com um problema hormonal que poderia levar a um aborto espontâneo, mas que foi prontamente corrigido com as indicações do obstetra.

Quando soube que estava grávida ainda estava a tomar o lepicortinolo e sentia algumas dores. O obstetra disse que eu podia continuar a tomar sem problemas. Mas eu preferi deixar a cortisona e suportar as algumas dores que foram desaparecendo muito rápido. Creio que a partir do 3º/4º mês de gestação quase já não sentia os efeitos da artrite e comecei a sentir o bébé! A gravidez é mesmo um estado de graça!

Neste momento, estou grávida de 6 meses de um menino e sinto-me óptima, cheia de saúde. Como sabem há algumas probabilidades, embora não sejam muitas, da AR desaparecer depois de uma gravidez. Por isso, peço a Deus que prolongue este estado para eu poder tomar conta do meu menino!
A minha reumatologista disse-me que não há um prazo comum a todas as mulheres com AR, para os sintomas voltarem depois do parto. Pode demorar 1 mês, 2 meses ou até 1 ano.

Como vêem os sonhos tornam-se realidade se lutarmos por eles. Não percam a esperança e procurem a solução até a encontrar. Um filho dá-nos força para tudo, dá sentido à nossa vida. A mulher só se sente completa quando é mãe!

Lembrem-se no entanto que o vosso reumatologista e obstetra/ginecologista devem estar a par de todos os tratamentos que estejam a fazer. Falem com eles e esclareçam todas as vossas dúvidas antes de começar a tentar engravidar. A mulher com AR deve planear bem a gravidez para tudo correr bem.

Muita força a todas e se quiserem partilhar a vossa situação, deixem um comentário ou enviem um email para marta_cunha@hotmail.com.

Beijos a todas!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bactérias intestinais provocam artrite

A artrite reumatóide pode ser desencadeada por bactérias que habitam, naturalmente, a flora intestinal humana.

Essa foi a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, Christophe Benoist e Diane Mathis, e da Universidade de Nova Iorque, Dan Littman, ambas nos EUA, quando estudavam ratos com propensão a desenvolver artrite. Eles perceberam a ocorrência da doença depois de terem constatado que na ausência total de bactérias, os animais não desenvolveram a doença, no entanto, ao ser inserida uma única bactéria, o processo inflamatório teve início.

As informações sobre o estudo podem ser encontradas em um artigo publicado na edição do dia 25 de junho da revista Immunity.

No intuito de testar o impacto desses microrganismos intestinais no desenvolvimento da artrite reumatóide, os cientistas mantiveram um grupo de ratos, com tendência para desenvolver a doença, em um ambiente isento de bactérias (modelo K/BxN) e o outro grupo na presença desses organismos.

Foi possível constatar que nos animais do primeiro grupo os sintomas da artrite foram fortemente atenuados, seguido de uma redução nos níveis de auto-anticorpos no soro, do número células esplênicas secretoras de auto-anticorpos, dos centros germinativos e de células esplênicas T helper 17 (Th17), quando comparados com aqueles do segundo grupo.

Os experimentos mostraram que o desenvolvimento da artrite nos animais K/BxN, livres de patógenos específicos foi impedido pela neutralização de interleucina-17 – uma citocina pró-inflamatória produzida principalmente pelos linfócitos T ou seus precursores. Esse processo ocorreu devido a um efeito direto dessa citocina nas células B impedindo a formação do centro germinal - local onde os linfócitos B proliferam, sofrem mutações, morrem ou são selecionados para produzir um determinado anticorpo.

Quando mantidos em ambiente livre de microorganismos (GF ou germ-free), os ratos mostraram deficiências sistêmicas que se refletiram em uma perda de células Th17, provenientes da lamina própria do intestino delgado - fina camada de tecido conjuntivo frouxo que se encontra abaixo do epitélio e que se junta a ele para formar a mucosa.  

A introdução de uma espécie de bactéria filamentosa, própria da flora intestinal, nos animais GF, promoveu o restabelecimento do compartimento produtor de células Th17 da lamina própria, da produção de anticorpos e o rápido desenvolvimento da artrite.

A partir desse estudo, os pesquisadores puderam concluir que a presença de apenas uma espécie de bactéria intestinal pode, pela sua capacidade de estimular um subconjunto de células Th, desencadear o desenvolvimento de doenças autoimunes.


Fonte: http://www.biotec-ahg.com.br/index.php/pt/acervo-de-materias/saude/639-bacterias-intestinais-provocam-artrite

terça-feira, 29 de março de 2011

Cura da artrite reumatóide com dieta restrita

Numa pesquisa recente descobri um blog que relata o caso de uma mulher brasileira que sofria de lupus eritematoso sistémico, artrite reumatóide e síndrome de Sjogren e que se curou através de uma dieta bastante restrita.

Esta mulher sofreu a forma mais severa das doenças, ficando numa cadeira de rodas no espaço de 2 anos e meio e os medicamentos já não surtiam nenhum efeito.
A paciente consultou 148 médicos no Brasil até encontrar um que não usasse drogas como tratamento.

Há 5 anos que esta mulher começou a dieta e está completamente curada.
Visitem o blog: www.curassecretas.blogspot.com

Achei o relato muito interessante uma vez que eu própria estou a seguir uma dieta restrita há cerca de 8 meses.

Alguém tem conhecimento de algum caso do género?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Dor torácica na artrite

Há uns dias que sinto uma dor no peito do lado esquerdo quando respiro fundo.
Já há umas semanas que tive essa dor mas ela desapareceu.

Tenho receio que esteja relacionado com a artrite. Alguém já teve este sintoma?